18 de março de 2007

Titanic - Filme, 10 anos de um Sonho.


***Eis o maior sucesso de bilheteria (até quando?) da história do cinema nunca mais foi a mesma deste Titanic de James Cameron que custo um recorde de mais de 200 milhões de verdinhas, faturamento recorde de dez vezes isso (só na telona, fora TV, vídeo, DVD, CD, merchandizing e muito mais). Levou onze Oscar, incluindo filme e direção. Tornou-se o "Romeu e Julieta" de uma geração inteira de meninas, que passou a achar Leonardo DiCaprio o garoto mais lindo da raça humana e o melhor ator que já existiu - os médicos recomendam: não se deve discutir com fanáticos ou seja com os ‘’titanicosmaniacos’’. O diretor James Cameron estourou a boca do balão, o orçamento de produção e o teto de depósitos em suas contas bancárias. No enredo, o jovem, bonito, pobre e aventureiro desenhista Jack (DiCaprio) salva a vida da jovem, bonita e rica Rose (Kate Winslet), que tenta se suicidar porque não está apaixonada pelo noivo, o jovem, bonito, rico e antipático Cal (Billy Zane). Ah, sim: os três e mais mil e tantas pessoas estão a bordo do Titanic, luxuoso transatlântico que, em 1912, em sua viagem inaugural entre a Inglaterra e os EUA, afunda após se colidir com um Iceberg no Atlântico Norte. E a história é contada a partir de uma expedição atual de resgate dos restos do navio, realizada sob os olhos marejados de uma velhinha sobrevivente que é nada mais que a própria Rose mais velha com quase 101 anos que agora é interpretada por (Gloria Stuart). Já que Cameron não pode fazer suspense com o "quê" acontece aonde todos já sabemos que o navio afunda, nem com o "onde" acontece (no mar, né?) e nem com o "por quê" acontece (lembra do iceberg?), investe tudo no "como" acontece (os magníficos efeitos especiais) e no "quando" acontece (a sucessão de momentos dramáticos do romance de Jack e Rose) ou no drama dos passageiros tentando fugir nos poucos botes salva-vidas que o navio levava!
Por causa da grana preta que a fita torrou, o diretor não arriscou demais: preferiu botar em cena meia tonelada de eficientes e conhecidíssimos historiadores, artesãos e sem falar na fantástica produção e um belo elenco e tantos outros.
Talvez seja por isso que Titanic o Filme seja o mais famoso filme de todos os tempos!***

Diamante de Sangue.



***Abordando um tema que já virou comum em Hollywood, "Diamante de Sangue" traz o continente africano sob uma perspectiva diferente dos últimos filmes, mas, para mim, sem tantos diamantes assim. Acaba seguindo a linha típica de Hollywood: produção boa, conteúdo ruim.
Leonardo DiCaprio anda perdendo cada vez mais a fama de menino bonitinho, típica da época titânica, e ganhando espaço pelo seu talento. Realmente ele é um ator que supera as primeiras expectativas do rosto bem desenhado. De fato, ele cumpriu bem o papel de contrabandista no filme, mas não se é a hora do mocinho levar o Oscar tal qual foi indicado. O filme conta a história de um "diamante rosa". Uma pedra preciosa tão grande que é capaz de mudar a história de quem sabe da sua existência. Em meio à guerra civil na Serra Leoa, Danny Archer (Leonardo DiCaprio) é um ex-mercenário do Zimbábue que tem contas a serem pagas. Solomon Vandy (Djimon Hounsou) é um pescador dedicado que tem a família levada para longe após um ataque dos rebeldes (F.U.R) contra sua aldeia. Ele, por obra do destino, acaba por encontrar um diamante de enorme valor que viria por ajudá-lo (ou não) na busca por sua família. Maddy Owen (Jennifer Connely) é uma jornalista inflamada com as injustiças do mundo que também se envolve na trama do diamante. Daí surge uma trama cheia de altos e baixos, bem previsíveis, quando o altruísmo e o interesse se misturam. A primeira coisa que me chamou a atenção no filme foi a fotografia. Logo nos primeiros minutos, lindas seqüências do litoral africano são mostradas, mostrando o cuidado e a atenção tida em escolher os melhores momentos e melhores efeitos para captar a imagem. E esse cuidado se prolonga por todo o filme. Eduardo Serra, já famoso por outros trabalhos como o filme "A Moça do Brinco de Pérola", procura inovar em seus trabalhos, dessa vez filmando a noite africana com uma luz natural, sem filtros azuis, como vemos claramente – e de forma igualmente bela – em "Senhor das Armas". Deve-se notar, realmente, a atuação competente de DiCaprio. Entretanto, para mim, nada que mereça os alardes do Oscar. Acredito que a atuação de Djimon tenha sido muito melhor explorada, a começar pelas "bufadas" e olhares fulminantes que ele desenvolve durante a história. E já que estamos falando em atuação, devo expressar minha revolta: se tivessem colocado uma porta no lugar de Dia Vandy, o filho de Solomon, ela teria tido efeito melhor. Que menino irritante! Péssimo. Anulou todo e qualquer sentimento que eu poderia ter pelo trauma que a criança teve. As seqüências de combate também foram bem feitas. Entra a fotografia como diferencial também, além dos movimentos de câmeras bem rápidos e contínuos, aumentando a tensão. O que me incomodou no filme foi o exagero de assuntos abordados: o conflito africano, o contrabando de diamantes, o romance entre Archer e Maddy, a perda da família, o drama do menino e da mãe com as duas filhas, os questionamentos jornalísticos... Ai, quanta coisa. Acredito que se ele tivesse investido mais em um ou dois focos e tivesse trabalhado outros em segundo ou terceiro plano, o filme correria melhor. Acabou que nenhum dos temas foi decentemente aprofundado, a não ser a violência. Foi um filme que não me envolveu ou sequer chegou perto de comover: eu apenas fiquei tensa com tanto tiro e movimentos bruscos. Um abuso de violência sem significado. Que ele aprenda com "Pulp Fiction" da próxima vez. Todavia, ao mesmo tempo, gostei por ele não ter sido tão emotivo. Acredito que o diretor Edward Zwick teve uma boa intenção, mas foi péssimo na execução. Misturado demais, enrolado demais e acabou por ser óbvio na sucessão dos fatos, limitando a emoção. Gostei muito de ver um filme com a temática africana sendo abordada, mesmo que superficialmente, pelo ponto de vista da imprensa. Apesar da personagem de Jennifer Connelly ser superficial e trivial, a intenção me pareceu ótima. Só tenho uma dúvida: quem foi que ensinou aquela criatura a fotografar? Credo. Foco e "timing" são coisas visivelmente ignoradas por ela na maioria das seqüências em que ela está com a câmera em punho. Só não foi pior porque a atriz escolhida foi a premiada Connely. A gente perdoa a escorregada de escolha para papel. O roteiro me fez rir com algumas falas. Achei super divertido a forma sutil como os americanos são poupados. "Se as mulheres americanas soubessem que os diamantes são frutos desse conflito, elas não comprariam suas jóias". Sim, certo. Claro que não, né? Elas, e não apenas as elites norte-americanas, gastam absurdos em casacos de peles raras e não sabem da extinção e dos maus tratos com os animais? E desde quando dor na consciência mata alguém ou muda o problema? Os EUA ensinam hipocrisia ao resto do mundo. Poupe-me. Ao mesmo tempo que frases estúpidas assim são ditas arduamente, outras me satisfizeram. "Quando você escrever essa matéria e o seu povo ler e souber o que passamos aqui, eles virão nos ajudar, certo?". Não mesmo. Pelo menos foi respondida sinceramente. É um filme que tem traços técnicos bacanas. Tem atores bons. Realmente deixa o espectador tenso. Mas não acho que ele tenha atingido seu objetivo... Ser intermediário, pelo menos, não me parece ser um bom objetivo. Faltou foco, faltou lapidar melhor a idéia. Mas pode valer a pena ver por curiosidade e, principalmente, para ver a fotografia. É o típico produto americano: produção boa, conteúdo ruim. Ainda bem que a regra está sendo quebrada nos últimos tempos, mas sempre irão existir os "conservadores".***

Kate Winslet recebe indenização por história sobre dieta.


***A atriz britânica Kate Winslet, crítica do que ela chama de obsessão por magreza de Hollywood, ganhou um pedido de desculpas público e uma indenização de valor não revelado por difamação de uma revista que afirmou que ela visitou um médico de dietas.
A advogada de Winslet, Rachel Atkins, disse à Alta Corte em Londres, na sexta-feira, que o artigo da revista Grazia estava errado.
A revista semanal havia informado que Winslet discutiu tratamentos no Instituto de Cura Chinês na Califórnia.
A advogada disse que Winslet recebeu tratamento de um médico do instituto, mas por causa de um machucado no pescoço, e não pelo peso.
Winslet queixou-se imediatamente com a revista, dizendo que o artigo sugeria que "ela havia mentido para o público quando disse que se recusava a se curvar à pressão para ser magra e que celebrava suas curvas".
"A revista Grazia desculpou-se comigo e admitiu que sua história estava incorreta, o que me dá tremenda paz de espírito", disse a estrela indicada ao Oscar em um comunicado divulgado por seus advogados.
"Eu realmente acho que 'curvas' são naturais, femininas e reais. Eu continuarei a ter esperanças de que as mulheres são capazes de acreditar em si mesmas pelo que são por dentro, e não se sentirem sob essa incrível pressão para ser artificialmente magra"
Winslet doará a indenização para uma instituição que cuida de distúrbios alimentares e a editora da revista ressarcirá os custos legais da atriz.***

Príncipe de Astúrias.


***Os mistérios que envolveram o naufrágio, no litoral brasileiro, do navio Príncipe de Astúrias, o "Titanic espanhol", estão revelados em uma exposição que convida a uma viagem no tempo e ao fundo do oceano.Os visitantes poderão mergulhar nas "lembranças dos passageiros que embarcaram na cidade espanhola de Barcelona a bordo do Príncipe de Astúrias" com destino à América há 91 anos, e que naufragaram em uma noite de carnaval de 1916, disse o curador da mostra, Luiz Felipe Moura.A exposição, que permanecerá até 8 de abril em São Paulo, reúne objetos e peças originais do transatlântico encontrados durante as investigações recentes, assim como fotografias e documentos dos passageiros cedidas pelos parentes.Elementos curiosos da mostra são os restos da baixela usada na embarcação e uma maquete do navio exposta dentro de um aquário.O Brasil é a primeira escala da exposição "Príncipe de Astúrias", que foi organizada pelo Museu de Arte Brasileira da FAAP e pela Marinha brasileira.Segundo Moura, a mostra será levada em maio para Barcelona, onde serão complementadas com outras peças conservadas no museu marítimo da cidade.O curador definiu a mostra como uma "leitura visual" da história da embarcação, e disse que "olhar os objetos dos passageiros e tripulantes tirados mais de 90 anos depois da tragédia envolverá o visitante e ativará a imaginação de muitos".Luiz Felipe Moura disse que pesquisa a história do navio por "pura paixão pessoal" e revela nesta exposição o que o jornalista José Carlos Silvares descobriu durante mais de 25 anos de pesquisas da história secreta do transatlântico, contada também no livro "Príncipe de Astúrias".O "Titanic espanhol" foi construído em 1914 nos estaleiros de Glasgow e colidiu, após vários dias de navegação com condições meteorológicas ruins, contra um recife em 6 de março de 1916, nas águas do litoral paulista.A embarcação, que fazia a sexta viagem entre Barcelona e Buenos Aires - com escalas em vários portos espanhóis, em Santos e em Montevidéu (Uruguai) -, levava 654 passageiros oficialmente registrados, dos quais apenas 177 sobreviveram.A maior tragédia ocorrida nos mares do Atlântico Sul está cheia de mistérios, e foram feitas muitas conjeturas em torno do naufrágio.Moura acredita que os números oficiais poderiam ser diferentes dos reais, e calcula que a tragédia pode ter matado cerca de mil pessoas."Só as adegas do transatlântico tinham capacidade para 1.500 imigrantes ilegais que pretendiam chegar a Buenos Aires no momento em que a Europa vivia a I Guerra Mundial", disse."As investigações realizadas anos depois da tragédia constataram que o navio levava ouro não declarado", além de cerca de 20 estátuas de bronze de tamanho natural que a comunidade espanhola na Argentina pretendia presentear este país, em comemoração do primeiro centenário de sua independência.Uma das hipóteses é que o navio pode ter sofrido uma sabotagem por levar ouro alemão para Buenos Aires, disse Moura.No entanto, longe das muitas hipóteses e versões existentes, a mostra apresenta o que pôde ser encontrado "e deixa que o visitante interprete os fatos e os documentos", concluiu Moura.Seguindo o diretor de cinema James Cameron, que retratou a história do naufrágio do Titanic, Moura anunciou que está trabalhando na produção de um filme que narra a história do navio Príncipe de Astúrias, para o qual pedirá a colaboração do Governo espanhol.***

Igreja grega condena filme sobre Jesus do diretor de Titanic.


***ATENAS - A Igreja Ortodoxa grega acusou na quinta-feira o cineasta James Cameron, diretor do filme Titanic, de "ignorância" e de tentar "prejudicar a fé cristã", por afirmar que descobriu o túmulo de Jesus Cristo.
Em fevereiro, Cameron e uma equipe de estudiosos exibiram dois ossuários (caixas de ossos) de pedra que o cineasta afirmou que podem ter contido os ossos de Jesus e de Maria Madalena. A descoberta é tema de um documentário do canadense Simcha Jacobovici que Cameron produziu, intitulado The Lost Tomb of Jesus (O Túmulo Perdido de Jesus, em tradução livre), e de um livro, The Jesus Family Tomb (O Túmulo da Família de Jesus, em tradução livre).
"Expressamos nosso pesar pela ignorância histórica, a falta de base científica e de evidências desse caso, cujo objetivo é prejudicar aquilo que constitui nossa fé", disse em comunicado o Sínodo Sagrado da Igreja grega.
A descoberta do túmulo de Jesus contestaria a crença cristã na idéia de que Jesus ressuscitou e ascendeu ao céu. O Sínodo Sagrado disse que não é por acaso que o anúncio da suposta descoberta foi feito pouco antes da Páscoa, comemorada este ano por todos os cristãos em 8 de abril.
"A irreverência e a busca do lucro não vão conseguir prejudicar o avanço espiritual de nossos fiéis em direção à Páscoa e à ressurreição do Senhor, por mais histórias possam inventar", disse a igreja.
Os estudiosos receberam o caso com ceticismo, sendo que alguns especularam que tudo pode não passar de golpe publicitário. Os ossuários encontrados em 1980 numa caverna de 2 mil anos atrás podem ter pertencido a uma família cujos nomes eram semelhantes aos de Jesus e seus familiares, afirmam.
As Igrejas Ortodoxa e ocidental se dividiram no cisma de 1054. De acordo com o recenseamento mais recente, 98 por cento dos gregos são cristãos ortodoxos.***

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