24 de junho de 2007

Objetos relacionados ao desastre do Titanic à venda no leilão da Christie's.





Os objetos relacionados ao desastre do Titanic , que afundou em 1912, em sua primeira viagem, depois de chocar-se com um iceberg serão vendidos num leilão da Christie's na próxima semana, incluindo anotações em livros de registro de navio descrevendo como corpos de passageiros afogados foram "enterrados" no mar, com pesos de 23 quilos presos a eles. As espreguiçadeiras do convés do navio não farão parte do leilão.


O leilão de memorabilia de vários navios que faziam travessias oceânicas está previsto para render até 1 milhão de dólares.
O especialista marítimo Gregg Dietrich, um dos vice-presidentes da Christie's, reconheceu que o leilão terá um lado sombrio, porque alguns dos objetos oferecidos dão detalhes sobre as operações de recuperação após o desastre.
"Vinte e quatro corpos foram lançados ao mar. O reverendo Canon Hind oficiou no serviço fúnebre", dizem anotações feitas a lápis num livro-registro do MacKay-Bennett, o segundo navio de resgate que chegou ao local do desastre. "Pesos de 50 libras foram amarrados a cada um."
A expectativa é que o livro de registros do MacKay-Bennett seja arrematado por entre 30 mil e 50 mil dólares.
Dietrich disse que o Titanic ainda desperta interesse, quase um século depois de afundar, devido às "declarações grandiosas" feitas sobre seu design.
"Além disso, foi o primeiro desastre transmitido para o mundo pela rádio", disse ele.
O navio, supostamente impossível de afundar, afundou rapidamente, deixando para trás 360 corpos que foram recuperados. Das mais de 2.200 pessoas que estavam a bordo, cerca de 700 sobreviveram.
O leilão também vai incluir um relato do desastre, escrito à mão em oito páginas pela sobrevivente Laurie McCribb, natural de Nova Jersey, cujo pai morreu.
McCribb, que era adolescente, detalha o momento em que o navio se chocou com o iceberg, a retirada caótica dos passageiros, sua separação de seu pai e como ela assistiu às luzes do Titanic se apagarem.
"Terríveis gritos e gemidos dos passageiros infelizes e fadados à morte que foram deixados nos destroços do grande navio", escreveu McCribb

Em dez anos só quatro filmes ficaram para a história.


Já não é novidade que a qualidade dos filmes vindos de Hollywood está a decair, mas dai a só se terem produzido quatro títulos dignos de registo na última década vai uma grande distância.

Segundo a mais recente lista do Instituto Americano de Cinema (IAC) que inclui os 100 melhores filmes da história da sétima arte, nos últimos 10 anos não se produziram mais do que quatro películas dignas de figurar nessa prestigiada lista.
Os títulos são mundialmente conhecidos e talvez tenha sido esse o problema: “O Senhor dos Anéis – A Irmandade do Anel” (nº50), “O Resgate do Soldado Ryan” (nº71), “Titanic” (nº83) e o “Sexto Sentido” (nº89).
Qualquer bom observador percebe rapidamente que estes são filmes cuja qualidade é indiscutível, mas que foram, acima de tudo, grandes êxitos de bilheteira, vistos por milhões de espectadores.
Excepto o cru e duro “O Resgate do Soldado Ryan”, todos os outros foram Blockbusters, onde muitos dos espectadores estariam mais interessados em debicar gigantescos baldes de pipocas do que na história do filme.
Onde está Spike Lee?
Longe das décadas douradas dos anos 40 e 70 do século passado, em que se produziram filmes como “Casablanca”, “O Padrinho”, ou “O Caçador”, cujos legados são incontornáveis na história da sétima arte.
Ou mesmo dos nostálgicos anos 80, em que Spielberg deu vida a “ET – O Extra-terrestre”, e Ridley Scott colocou “Blade Runner – Perigo Eminente” como um dos melhores filmes de ficção científica de sempre.
Contudo e por pior que os últimos dez anos tenham sido é ridículo e algo disparatado reduzi-lo a apenas quatro títulos. No caso do “Titanic” é notório o peso do Blockbuster, pois a história do naufrágio do transatlântico já foi contada centenas de vezes, claro que sem Leonardo DiCaprio e com muito menos efeitos especiais.
Filmes como “Mistic River” de Clint Eastwood, ou “A Última Hora” de Spike Lee ficaram de fora, assim como o magnifico “O Informador” de Michael Mann com as soberbas interpretações de Al Pacino e Russell Crowe.
A forma como se chegou a esta lista foi bastante simples: O IAC enviou uma lista com 400 filmes (apenas 43 eram da década passada), a 1500 realizadores, actores, argumentistas, actores, e outras personalidades ligadas à indústria cinematográfica, depois cada um escolheria os filmes da sua eleição.
Estrangeiros de fora
Foi esta a forma que o IAC escolheu para comemorar o décimo aniversário da sua lista dos 100 melhores películas de sempre e se na centena de grandes filmes só houve espaço para quatro vindos das brumas da segunda metade dos anos 90, também é verdade que as escolhas foram completamente subjectivas não obedecendo a nenhum critério específico.
Nesta nova lista o primeiro lugar vai para o gigante “Citizen Kane” do imortal Orson Wells e a única longa-metragem vinda dos anos 90 é a “Lista de Shindler”, realizada por Steven Spielberg em 1993. Refira-se ainda que o recentemente oscarizado, Martin Scorsese, aparece em quarto lugar com “Touro Enraivecido”.
A centésima posição está reservada para a história bíblica “Ben Hur” com Charlton Heston, um clássico de 1959.
Uma das mais graves lacunas nesta lista é a ausência de filmes estrangeiros, que nem fizeram parte dos 400 títulos enviados aos júris. Assim a lista, e como se diz na gíria futebolística, “vale o que vale”.
E com filmes de dimensão universal como “A Vida é Bela”, “As Vidas dos Outros”, ou “Tudo Sobre a Minha Mãe”, de fora das escolhas, é quase certo que não valerá muito.

JAMES CAMERON


O realizador de "Titanic", James Cameron, foi distinguido com o título de “Doutor Honoris Causa”, em 30 de Julho de 2004, pela Universidade de Southampton, no sul da Inglaterra, pela “sua inesgotável contribuição à ciência e arqueologia marítimas”.O realizador canadiano, que obteve 11 Oscar pelo filme TITANIC e pouco depois rodou vários documentários sobre a tragédia do Titanic, disse estar “orgulhoso”, uma vez que a casa de estudos que o distinguiu é “muito respeitada pela sua área de ciência marinha”.

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